Desde
ontem (08/03) a turma bolsonarista está infestando os grupos das redes
sociais com FakeNews (notícias falsas) de que o senador WevertonRocha
(PDT) votou contra o Auxílio Emergencial. Isso não procede.
Através de uma nota, o senador refutou essa mentira deslavada, propagada por
pessoas que estão preocupadas com seu projeto político para 2022.
Weverton votou a favor, e essa já é uma bandeira que ele levanta há
bastante tempo, inclusive com uma proposta para que o valor seja de R$
600,00.
O tema é tratado dentro da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
186/2020 – a chamada PEC Emergencial, que o Plenário do SenadoFederal
aprovou em dois turnos na quinta-feira (4), e que a Câmara dos Deputados
vai analisar na próxima semana, também em duas votações.
A proposta permite ao Governo Federal pagar o auxílio em 2021, por fora
do Teto de Gastos do Orçamento e do limite de endividamento do Governo Federal.
O senador
maranhense observou que a PEC recebeu vários destaques e, um deles, o do
AuxílioEmergencial, teve o seu voto favorável. Ele lembrou que valor, a
duração e a abrangência do novo auxílio ainda serão definidos pelo Governo Federal.
“É preciso esclarecer que votei a favor do auxílio na PEC 186, votei contra apenas o arrocho do funcionalismo”, explicou Weverton.
Segundo o pedetista, como o texto teve vários destaques, ele se posicionou
contra a proposta que trava o serviço público e contra o valor do teto
dos gastos, com o benefício de R$ 44 milhões, inferior ao valor de
2020.
Weverton enfatizou que isso pode reduzir as parcelas e quantidade de pessoas que irão receber.
“Sempre defendi o valor de R$ 600 para todos os que precisarem. Vivemos
um momento de crise e reduzir a parcela vai prejudicar muita gente.
Muitas pessoas estão sem poder trabalhar e o só possuem este recurso
para sobreviver”, declarou.
"Nossa luta não vai parar. O auxílio tem que ser pago por mais tempo, para mais pessoas e no valor de R$ 600”, continuou.
SERVIDORES PÚBLICOS
O
senador revelou, ainda, preocupação com parte do texto aprovado na PEC
que limita reajuste e progressão para servidores públicos.
“Estão criminalizando os servidores públicos, o que é um absurdo,
porque é o serviço público que garante saúde, educação e assistência
para a população mais pobre”, frisou.
Ele também lembrou que, ao sustar a possibilidade de concurso, a medida
adia o sonho de milhares de jovens concurseiros que estão aguardando uma
oportunidade de trabalho.
O senador também ressaltou que a maior parte do
funcionalismo não ganha altos salários e a medida do Governo Federal
prejudica grupos importantes para o país, como professores, policiais e
profissionais de saúde.
“É
possível garantir o auxílio de R$ 600, sem esse ajuste fiscal que
paralisa o serviço público. Em 2020, o decreto de emergência relatado
por mim garantiu o auxílio, e agora em 2021 apresentei um projeto
prorrogando esse decreto”, acrescentou o senador.
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