Polícia prende o autor e o mandante do assassinato de mãe e filha em São Luis.
Foto: Reprodução. |
A Polícia Civil conseguiu prender o assassino, o contratante e o mandante das mortes de Graça Maria Pereira de Oliveira, de 54 anos, e a filha, Talita Oliveira de Oliveira Friseiro, de 25 anos.
O mandante foi o ex-marido da vítima, G.A.S, que mantinha uma disputa judicial por divisão de bens com Graça Maria, e passou a ser considerado foragido de Justiça.
Os corpos foram encontrados dentro de um veículo, na garagem da residência da família, no bairro Quintas do Calhau, em São Luís, na manhã do dia 7 deste mês.
De acordo com informações da delegada Viviane Fontenele, do Departamento de Feminícidio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), o executor trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas, e era bem conhecido da família, fato que explica o seu fácil acesso à residência para praticar o crime.
Após o crime, o executor levou os celulares das vítimas e os vendeu no bairro da Divinéia.
A SHPP conseguiu localizar o receptador e este apontou para o vendedor, que acabou sendo preso.
Em depoimento, o autor do crime confessou os detalhes do homicídio e relatou ter sido contratado pelo ex-marido de Graça Maria para matar mãe e filha, pela quantia de R$ 5 mil.
Ele acrescentou que tinha instruções concretas do ex-marido e que após matar mãe e filha, ele teria que colocar as duas no carro e tocar fogo, ou então, deixar os corpos na cozinha, ligar o gás e acender uma vela.
O autor do homicídio apenas deixou os corpos dentro do carro cobertos pelo lençol.
De acordo com a delegada, o autor do crime matou primeiro a mãe, por asfixia, e depois assassinou a filha, asfixiada e com vários golpes de barra de ferro na cabeça.
Com a confissão em mãos, a polícia pediu a prisão do ex-marido, que foi decretada pela Justiça. G.A.S foi preso em Imperatriz, mas ainda não foi ouvido.
A delegada Viviane Fontenelle informou, ainda, que um terceiro envolvido no crime foi preso. Trata-se do intermediador para contratar o executor, chefe da obra onde o autor do homicídio trabalhava, ao lado da casa das vítimas.
Inicialmente, segundo a delegada, foi oferecido o valor de R$ 3 mil para a execução do crime, mas, mediante a negativa do autor, houve tratativas e a negociação chegou aos R$ 5 mil, preço cobrado para tirar a vida da mãe e filha.
Com informações do Gilberto Lima.
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