Nesta quinta-feira (26) o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro confirma que o auxílio oferecido para trabalhadores informais afetados pela crise do COVID-19 será de R$ 600,00.

O valor acordado é três vezes maior que o primeiro valor debatido pela equipe econômica (R$ 200,00), também maior aquele que estava sendo viabilizada no parlamento. Segundo o Presidente, o aumento foi negociado com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o Deputado Vitor Hugo (PSL-GO), líder do Governo na Câmara, onde houve a análise do projeto.

"Conversei com o Paulo Guedes, o major (Vitor Hugo) também conversou, e o Paulo Guedes resolveu triplicar esse valor. A gente sabe que R$ 200 é pouco, R$ 600 dá uma ajuda pra quem perdeu o emprego, né… Os informais que perderam sua atividade. Então, dei o sinal verde." disse Bolsonaro, durante live nas redes sociais.

O "Coronavoucher" , apelido dado para o auxílio, ajudará diretamente as pessoas de baixa renda que não terá como trabalhar durante a quarentena adotada para diminuir a disseminação do vírus Sars-Cov-2.

Com a primeira proposta apresentada de R$ 200,00, tem como estimativa um valor que custaria ao Governo R$ 15 bilhões. Não sendo ainda divulgado o valor com o auxílio de R$ 600,00, temos uma despesa lógica de três vezes mais, custando para o governo R$ 45 bilhões.

"Não arredo pé dos R$ 500. Isto já está fechado com praticamente todos os líderes da Câmara. O que o governo quer pagar não dá nem para comprar uma cesta básica, dependendo  do estado. O valor de R$ 500 é plausível diante da calamidade que estamos vivendo. É uma questão de humanidade." disse o deputado Marcelo Aro (PP-MG), relator do projeto. Nos cálculos do deputado, com o valor de R$ 500 o impacto nas contas públicas seria de R$ 37,5 bilhões.
Mesmo com a equipe econômica do governo apoiando que elevasse o valor para R$ 300,00, a Câmara de Deputados solicitando um auxílio de R$ 500,00, o Presidente da República tomou a decisão de auxiliar com R$ 600,00.



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